
Sua empresa já adotava o modelo híbrido antes de 2020? Ou foi algo que precisou ser implantado recentemente?
A grande maioria das empresas precisou passar por um processo de adaptação rápido durante a pandemia da Covid-19. E agora, há quem ame o home-office e há também quem quer voltar ao 100% presencial. Como lidar com tantas mudanças e opiniões diferentes?
Não existe uma resposta simples e nem uma única solução. Afinal, a realidade de cada pessoa contribui diretamente para sua preferência de trabalho. Por exemplo: para quem divide a casa, tem filhos pequenos para cuidar ou mesmo que se sente muito sozinho, o trabalho presencial apresenta mais benefícios. Já para quem mora longe ou valoriza a flexibilidade de horários, o modelo remoto torna-se um estilo de vida.
Uma estratégia que vem sido adotada largamente pelas empresas é a do trabalho híbrido, ou seja, parte presencial e parte remoto. Os dias presenciais são acordados coletiva ou individualmente com os colaboradores, de modo a atender diferentes perfis e momentos de vida.
Claro que gerenciar um time híbrido tem seus próprios desafios. Como evitar problemas de comunicação? Como estar próximo do time e estimular a cooperação entre colabs que muitas vezes não se encontram nunca? Sem falar na organização das agendas, monitoramento dos objetivos e os feedbacks.
Pensando no modelo que é a realidade de muitas empresas (e incluímos os próprios aprendizados da Wiipo aqui), separamos 5 dicas para a gestão de times híbridos. Confira!
Dica 1 – Todos na mesma página (ou no mesmo doc)
Um dos principais desafios de um time híbrido é a possibilidade de falhas de comunicação. O que antes poderia ser alinhado em uma conversa presencial, agora precisa de novas técnicas e ferramentas. Digitalize os instrumentos de trabalho (deixando tudo acessível na nuvem, por exemplo), use programas para videoconferências, aplicativos de mensagens e softwares para a gestão de projetos online.
Deixe tudo acessível, organizado e fácil de entender. Quanto mais simples e intuitivo, mais os colabs se sentiram motivados a usar as ferramentas estabelecidas. Além de facilitar muito o onboarding dos novos colabs.
Se necessário, organize treinamentos voltados para as ferramentas utilizadas pela empresa. Assim, todos se sentirão confortáveis com o formato digital e entregarão cada vez mais.
Dica 2 – Explique os objetivos, confie e avalie
Dividir e organizar o trabalho talvez seja mais desafiador em times híbridos, mas o esforço vale a pena. E assim como qualquer perfil de time, o mais importante a se certificar é que todos compreendam seu papel, suas responsabilidades e objetivos.
Por isso, esteja próximo dos colaboradores. Faça conversas one-on-one (semanais ou mensais) para entender e ajudar com os desafios individuais dos colabs. Isso vai ajudá-los a ir cada vez mais longe!
Resista à tendência de monitorar cada ação e minuto trabalhado. Trabalho remoto significa autonomia e flexibilidade. Explique qual o objetivo do colab e permita que ele decida como entregá-lo, dentro dos parâmetros definidos.
Para medir o engajamento e a produtividade, as métricas devem ser as mesmas para todos no time: quantidade e qualidade das entregas. Elas significam muito mais do que os minutos com status ausente no chat e geram um ciclo de confiança e reconhecimento que é fundamental para ambos os lados e para reter os talentos.
Dica 3 – Fomente a integração
Mesmo que nem todos estejam fisicamente no mesmo espaço, é muito importante encorajar a interação social entre os membros do time. São essas interações que criam vínculos e confiança, elementos essenciais para um time bem-sucedido.
Pense em eventos virtuais focados em integração, happy hours online ou outras atividades que façam sentido para seu time.
Também – e principalmente – no dia a dia inclua rotinas de brainstorming coletivo e incentive os trabalhos em conjunto. Além de aproximar os colabs, essa prática expande os conhecimentos do time e traz mais valor agregado aos projetos.
Dica 4 – Seja flexível
Mesmo planejando tudo com antecedência, é possível que algumas coisas não saiam como previsto. Exemplo: mesmo com todos os esforços, algumas informações podem se perder no caminho.
Quando algo assim acontece, é importante estar pronto para adaptações. A gestão de times híbridos requer mais flexibilidade do que o modelo tradicional, mas isso não significa mais dificuldades. Como gestor, seja resiliente e faça mudanças e ajustes sempre que necessário. Isso pode incluir ser flexível com as horas de trabalho, prazos finais e até os métodos de comunicação.
Dica 5 – (Re)avalie seus benefícios
Se o trabalho híbrido é a realidade de sua empresa, olhe para o seu pacote de benefícios de forma estratégica. Será que eles fazem sentido para todos os colabs? Eles atraem e retém os talentos?
Por exemplo: será que o VR tradicional atende os colabs que agora moram em cidades mais isoladas, onde a rede credenciada talvez seja limitada ou mesmo inexistente? Ou ainda: será que o Vale Transporte tradicional faz sentido para eles?
Repensar os benefícios significa olhar para seus colabs e entender o momento de vida deles e também o próprio momento da empresa. Times híbridos requerem flexibilidade, e o benefícios devem estar alinhados com esse valor.
Com o Wiipo Flex, por exemplo, todos os benefícios flexíveis estão reunidos no mesmo cartão: Bolso Food (VA e VR), Bolso Home-Office, Bolso Mobilidade, Bolso Saúde, etc. O RH cria e habilita os bolsos de benefícios que mais combinam com a empresa e os colabs usam como e onde quiserem, já que o cartão é Mastercard e aceito em mais de 6 milhões de estabelecimentos.
Já conhece o Wiipo Flex? Saiba mais aqui! Leve essa flexibilidade para seus times híbridos e potencialize a atração e retenção dos talentos.
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Aproveite para compartilhar estas dicas com seus colegas da área. Juntos criamos times híbridos cada vez mais integrados e engajados!