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Estresse no trabalho – nível atual supera o da pandemia

Só de mencionar a palavra “pandemia”, é provável que várias memórias estressantes venham à mente. Todos passamos por situações difíceis e um dos aspectos mais atingidos foi o trabalho.

A mudança abrupta no modelo, o aumento exponencial das demandas, demissões em massa e principalmente, a instabilidade de toda a situação elevou coletivamente o estresse no trabalho durante este período. 

Mas, à medida que as rotinas foram voltando ao normal, a expectativa era a de reduzir também os níveis de estresse no trabalho. Os números, porém, revelam o contrário.

Um estudo recente sobre a força de trabalho divulgada pela Aflac1 (fornecedora líder de produtos e seguros de saúde nos EUA) revelou, por exemplo, que o número de colaboradores com algum nível de burnout vem aumentando.

Em 2022, 59% dos trabalhadores americanos experimentaram burnout. Este percentual é maior do que em 2021 (52%) e igual ao de 2020, no auge da pandemia.

Possíveis causas

São muitos os fatores que contribuem para o estresse dos trabalhadores. Insegurança em relação ao futuro da economia, o alto custo dos serviços de saúde e o endividamento são algumas delas. A nível corporativo, muitas empresas ainda estão presas no modelo de alta performance e demanda (de maneira exacerbada), exigindo além do que seus funcionários são capazes de entregar.

Mais importante, porém, é que as empresas tenham ciência de que elas podem fazer muito para melhorar estas estatísticas. Afinal, o estresse dos colaboradores não impacta somente sua vida pessoal. Quem não está bem em casa, também não está bem no trabalho – o que afeta consequentemente sua produtividade.

Outra estatística preocupante para o RH: colaboradores com altos níveis de estresse têm uma probabilidade quase 60% maior de procurar outro emprego no ano seguinte.

Prioridade: saúde mental e bem-estar

O mesmo estudo apontou que a produtividade de quase metade (46%) dos trabalhadores norte-americanos foi afetada negativamente em 2022. Em 2021 o mesmo índice representava 34%.

De fato, mais da metade das empresas entrevistadas reconheceram que os problemas de saúde mental dos colaboradores impactaram negativamente seus negócios. Mesmo assim, apenas 60% dos empregadores ofereciam algum tipo de benefício voltado à saúde mental.

E o mesmo problema também se reflete na realidade brasileira. Um estudo2 revelou que o burnout (incidência de esgotamento) entre colaboradores cresceu 18% nos últimos sete anos. Estima-se que o problema atinja cerca de 1 a cada 5 trabalhadores. Estes índices apenas reforçam a necessidade das empresas em priorizar benefícios de saúde e bem-estar e procurar novas formas de oferecer aos colaboradores.

Promovendo saúde mental na empresa

Cada empresa é única, assim como seus colaboradores. Quanto mais uma empresa conhecer o perfil de seus trabalhadores, mais assertiva será em suas estratégias de bem-estar corporativo. Além disso, o envolvimento dos gestores e o apoio contínuo também são fundamentais para o sucesso das iniciativas.

Pensando nisso, separamos algumas sugestões práticas que podem ajudar sua empresa no desenvolvimento de suas próprias políticas e práticas de promoção de saúde mental. São elas:

  • Políticas de trabalho equilibradas: a implantação de práticas como horários flexíveis, opção de trabalho remoto, pausas regulares e férias adequadas incentivam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e ajudam a reduzir o estresse dos colaboradores.
  • Educação corporativa: palestras, workshops, seminários e materiais educacionais sobre saúde mental aumentam a conscientização sobre o tema e ajudam a quebrar tabus relacionados a algumas doenças mentais.
  • Ambiente de trabalho positivo: criar e nutrir um ambiente de trabalho saudável é fundamental para o bem-estar dos colaboradores. Isso inclui promover uma cultura de feedback construtivo, incentivar a colaboração em equipe e reconhecer o desempenho dos colaboradores.
  • Programas de bem-estar: incluir e promover atividades como aulas de yoga, meditação e exercícios físicos pode ajudar os colaboradores a lidar com o estresse e melhorar seu bem-estar emocional. Benefícios como o Clube Wiipo, por exemplo, trazem diversos parceiros conveniados que oferem desconto, cashback e podem ser pagos com desconto em folha. Desde clínicas de psicologia, terapia online até mensalidade de academias. Saiba mais aqui.
  • Benefícios: disponibilizar benefícios de saúde e bem-estar alinhados à necessidade dos colaboradores é a forma mais eficaz de promover estes pilares. Com uma verba dedicada à sua saúde, o trabalhador se sente realmente impelido a cuidar de si e a usar o benefício.

É o caso do Wiipo Flex, por exemplo, que reúne todos os benefícios corporativos em um único cartão mas que possui bolsos dedicados para cada finalidade. A empresa pode criar um Bolso Saúde, um Bolso Bem-Estar ou até mesmo personalizar um novo bolso específico para a necessidade de seus colabs. Saiba mais aqui.

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Gostou de nossas sugestões? Compartilhe este artigo com seus colegas da área e ajude a reduzir o nível de estresse dos colaboradores por promover saúde mental e bem-estar nas empresas.